O Nibo, nossa mais nova ferramenta integrada, é um software de gestão financeira simples, porém robusto, para pequenas e médias empresas.
Dentre outras coisas, permitem a unificação dos formatos de arquivos contábeis e seu compartilhamento entre empresa e contador, fazendo um meio de campo para você perder menos tempo. Assim, todo gestor pode ter suas finanças e contabilidade, de forma organizada e eficiente. Tudo online.
Sabemos, que na sua empresa, você faz desde o atendimento ao cliente, o administrativo financeiro, planeja os próximos passos e garante que a sua equipe está motivada e indo no caminho certo. É muita coisa! Nós sabemos disso e por isso criamos a Pluga.

Nós conectarmos as ferramentas web que você mais usa, automatizando tarefas operacionais do dia-a-dia. Um exemplo é a integração da Nibo, em que “a cada pagamento aprovado no seu meio de pagamento, geramos automaticamente um contas à receber no Nibo”.
E, para conhecermos um pouco mais sobre o Nibo, conversamos com Sabrina Gallier, co-fundadora e CMO. Falamos sobre a sua experiência no Vale do Silício, os desafios da mulher empreendedora no Brasil e, é claro, gestão financeira!

Yan:  Sabemos o quanto é raro mulheres empreendendo no Brasil. Agora, por exemplo, me vem a cabeça a Leila e a Zica do Beleza Natural, empreendedoras Endeavor, temos a Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, que tem uma história linda, mas acaba parando por aí.
Acabamos não tendo tantas referências femininas quanto temos masculinas, afinal, todo mundo sabe quem é o Steve Jobs, Elon Musk, Bill Gates, etc. Queria que você pudesse compartilhar um pouco da sua perspectiva como empreendedora e dos desafios que você enxerga para as mulheres no mercado de trabalho em geral.
Sabrina: Eu fico feliz que você aborde essa questão, porque geralmente é algo abordado só pelas mulheres. Assim como “N” outras questões culturais que acontecem de desigualdade, mas que, realmente, não são comentadas. Então, eu fico feliz de poder comentar sobre isso.
Eu acho que, pelo mundo inteiro e não só no Brasil, o que faz a maior diferença é quando você sobe um pouquinho na carreira e aí começa a se deparar em reuniões onde você é a única mulher na sala. Talvez você e mais uma, dependendo da área na qual você trabalha. Em publicidade e marketing online até têm algumas outras mulheres que são super bem-sucedidas, mas, de fato, não é igual para igual.
Donas de agências e CEOs, realmente são muito poucas. Executivas um pouco mais, mas ainda não é equiparável. E eu acho que, o mais desafiador, além de você ter que dividir a sua vida entre a pessoal e a profissional, sabendo casar os dois, porque a gente sabe que têm questões de lar que ainda são muito fortes no Brasil e que não é tão igual pra igual e acaba pesando um pouco nas escolhas de carreira.
Eu vejo que a maior dificuldade é, realmente, você ser acertiva e conseguir se posicionar. Porque no mercado de trabalho existe um questionamento muito maior da qualidade do trabalho feminino, das justificativas por você tomar certas decisões, perguntas que me parecem não ser feitas para um homem.
Então, você precisa chegar numa reunião muito bem preparada, seria uma dica que eu dou para outras executivas. Mas assim, não só estar preparada para defender o seu projeto, a sua estratégia, mas estar muito mais preparado do que você estaria se fosse para discutir o assunto com outras mulheres. Porque você sabe que vai ser mais questionada, seus motivos serão mais questionados.
Eu já senti, em alguns pontos, muitos dos questionamentos em volta do meu emocional como “será que você não está fazendo isso porque você se sente assim ou assado?“. Eu posso sim me sentir de uma certa maneira e, ainda sim, tomar uma decisão totalmente inteligente. E outras vezes falar “não, eu acho que o fato deu estar sentindo isso me ajuda a ver que não está correto. Que está situação não está confortável.
Então, às vezes, você ter até um pouco mais de emoção ajuda a ver além de uma situação só financeira, estratégica ou de projeto, mas ver uma coisa até comportamental de outros funcionários. Mas assim, eu, de fato, vejo que ainda faltam muitas mulheres quando eu entro em reuniões e quando eu quero abordar assuntos de maior importância.
Então eu quero incentivar as mulheres à serem mais assertivas e a fazerem parte do universo pensante. Eu vejo algumas ideias incríveis que não saem do papel, talvez porque ainda falte um pouco de coragem. “Poxa, mas só tem homem nesse mercado, não vou entrar.”
Vi em uma pesquisa há um tempo atrás, dizendo que mulheres, de fato, recebem muito menos investimento. Porque, de repente, não passam aquela agressividade que um CEO, que um fundador, que um homem vai e passa e que talvez seja uma característica que os investidores estão procurando.
Eu, particularmente, acho que existem inúmeros outros benefícios e fico muito feliz quando vejo uma empreendedora, mulher, cheia de sucesso, porque geralmente elas abraçam muitas outras mulheres pelo caminho.

Curtiu o papo? Então dê uma olhada no Podcast que fizemos com o Amure Pinho, CEO da Blogo e VP da ABStartups! =)

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