Invadindo o espaço outrora exclusivo dos bancos e das instituições financeiras, as startups que desenvolvem projetos de financial technology são o futuro. A ideia por trás dessas empresas é uma só: usar a tecnologia para deixar o seu relacionamento com o dinheiro menos complicado, e para isso, vale reinventar a maneira como pagamos nossas contas, gerenciamos rendimentos e investimos.
Entenda as maiores tendências fintech para os próximos anos no Brasil e veja como cada uma delas pretende tornar sua vida mais fácil.

Sem conta? Sem problema

Um dos grandes mercados a serem explorados pelas fintechs é o da informalidade, que mantém cerca de 53 milhões de brasileiros fora do sistema bancário tradicional. A aposta, nesse sentido, é desburocratizar o relacionamento e colocar à disposição do cliente agências virtuais, não importando onde ele esteja.
Utilizando smartphones e tablets, essas contas bancárias on-line servem para movimentar fundos, realizar pagamentos e até recarregar seu aparelho pré-pago. Com tarifas menores e versatilidade, as contas virtuais podem ser criadas diretamente do seu telefone.

Tendências fintech: pagamentos simplificados

Outra área importante para as startups de financial technology são os pagamentos e as transferências, cujos custos são impactados diretamente pelo tipo de tecnologia utilizado. A infraestrutura de cobrança necessária para o funcionamento de um e-commerce é, em muito, responsável por seu sucesso, sendo capaz de aumentar as taxas de conversão de acordo com sua eficiência.
A brasileira Pagar.me é um exemplo. Em 2014 ela recebeu o prêmio “Best in Show” em Harvard, por inovar no mercado de pagamentos online. No Pagar.me o suporte ao cliente é feito por desenvolvedores e todo pagamento é realizado de dentro do seu site, o que chega a aumentar em até 25% a sua taxa de conversão – tudo isso, em conformidade com as normas de segurança do PCI.

Contabilidade para PMEs

Administrar sua vida financeira nunca foi tão simples quanto com ajuda dessas fintechs. Pequenas e médias empresas têm muito a se beneficiar de estratégias como a do Contabilizei, que pretende ser seu escritório de contabilidade on-line. Sua interface otimiza, dentre outras coisas, a emissão de notas fiscais e o pagamento de impostos.

Crédito para tirar sua ideia do papel

Soluções como as da brasileira F(x) vão além e utilizam a estrutura do sistema bancário, aliada à tecnologia, para tornar seu dia a dia mais tranquilo. A startup disponibiliza uma plataforma de relacionamento entre empresas e financiadores, e viabiliza, on-line, as informações necessárias para que seus clientes façam uma escolha de crédito mais consciente.
Seu algoritmo é capaz de cruzar dados entre proponentes de empréstimo e financiadores, destacando as combinações que oferecem melhores condições.

Consultorias de investimento

Para que as fintechs possam mudar de vez seu relacionamento com o dinheiro, é preciso que ofereçam rentabilidade semelhante a das consultorias de investimento tradicional. As consultorias on-line têm como diferencial trazer os investimentos para mais perto do cliente, não importando quanto cada um está disposto a investir.
Graças aos seus custos operacionais reduzidos e aos algoritmos precisos — que geram ganho em eficiência e diminuem o risco —, elas são capazes de dar a pequenos investidores as opções mercadológicas antes disponíveis apenas para os grandes.

Financiamento coletivo

Velha conhecida dos brasileiros, as plataformas de financiamento coletivo também se encaixam no setor fintech, e continuam crescendo em 2016. Com o passar dos anos, elas se especializaram e foram se tornando mercados de nicho. Hoje, além das versões dedicadas a tirar shows e eventos culturais do papel, essas fintechs possuem estrutura para auxiliar numa ampla gama de projetos — inclusive startups.
São sites, como o Broota, que permite que você possa investir nas melhores startups do Brasil através de sindicatos de investidores-líderes como Fábio Póvoa, um dos fundadores da Movile.
Essas tendências fintech vão revolucionar a maneira como interagimos com instituições bancárias, reduzindo a burocracia e diminuindo os custos por operação. Gostou de saber o que vem por aí? Não deixe de nos contar qual delas te deixou mais interessado nos comentários!

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