O que você acharia se visse o Bill Gates pedindo para os governos aumentarem os impostos sobre algumas tecnologias que ele próprio está desenvolvendo? 😲
A quarta revolução industrial envolve fatores tão críticos e modificações tão radicais que algo inimaginável como isso aconteceu recentemente.
Evidentemente Gates não é contra as inovações tecnológicas e toda produtividade que está surgindo com a quarta revolução industrial.
Ele só acha que esse processo deve ser feito com cautela, para que todos possam se preparar para a indústria 4.0, como está sendo chamada.
E você está preparado?
Saiba mais: Como a Internet das Coisas (IoT) vai mudar nossas vidas?
O que é a quarta revolução industrial, afinal?
A ideia da quarta revolução industrial foi amplamente discutida em um livro de Klaus Schwab, o criador do Fórum Econômico Mundial.
Siga o raciocínio dele:
Primeira Revolução Industrial:
Na primeira revolução industrial a energia a vapor criou o início da indústria como conhecemos hoje.
As estradas de ferro e os barcos a vapor surgiram, revolucionando os transportes e encurtando distâncias.
As pessoas começaram a conseguir empregos na indústria, aumentando a população das cidades.
Segunda Revolução Industrial:
Em meados dos anos 1800 a eletricidade tornou as indústrias muito mais produtivas, levando à produção em massa e ao abastecimento de grandes mercados consumidores.
Henry Ford cria a linha de produção e consegue vender até carros para as massas.
Terceira Revolução Industrial:
A tecnologia da informação encurtou ainda mais as distâncias, automatizou tarefas e trouxe um nível de produtividade nunca antes visto.
Os microchips e a internet são as grandes estrelas desse período.
Quarta Revolução Industrial:
A quarta revolução industrial une todos os avanços mais recentes da tecnologia, como a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas e o Machine Learning, para criar máquinas que tomam decisões e agem sozinhas.
As máquinas passam a se comunicar entre si, aprendem com os próprios erros e evoluem seu entendimento, melhorando o processo de tomada de decisão.
Outra possibilidade intrigante é a máquina (seu computador, por exemplo) armazenar e analisar todos os dados de como você utiliza cada funcionalidade dele, que vai aprender a melhor maneira de usar cada uma delas e pode passar a fazer isso sozinho.
Imagine uma máquina que tem acesso a maneira como milhões de usuários de um determinado software o operam.
Rapidamente ela aprenderia a usá-lo melhor que qualquer um.
Por que essa máquina (ou software) não poderia operar um trator ou um outro equipamento na indústria?
Na verdade, o objetivo da automação dessas tarefas é substituir trabalhos humanos perigosos, chatos, repetitivos e insalubres.
Confira mais das opiniões de Schwab e outros especialistas sobre a quarta revolução industrial neste vídeo (em inglês):
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Pesquisas mostram como a indústria está se preparando para a quarta revolução industrial
Máquinas podem ser criativas? Podem desenvolver inteligência emocional?
Parece que não.
Ao menos é o que indica uma pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial.
Em poucos anos as competências mais desejadas pelas empresas estão se tornando mais “humanas”.
Veja este gráfico:
Criatividade, que antes estava em décimo lugar, agora está no terceiro posto.
E inteligência emocional, que nem estava na lista, agora é a sexta competência desejada.
Isso mostra que a quarta revolução industrial veio sim para substituir algumas tarefas (e empregos) humanos, mas não aqueles aos quais, geralmente, a maioria de nós mais gosta de se dedicar.
Boa notícia, não acha?
Além disso, um pesquisa da Deloitte sobre como as empresas estão se preparando para a quarta revolução industrial mostrou resultados bastante otimistas.
87% das empresas acreditam que a quarta revolução industrial promete um cenário de mais estabilidade e igualdade no mundo.
Por outro lado, a mesma pesquisa revelou que 43% das empresas têm dificuldade em definir que estratégias de adoção de novas tecnologias devem empregar.
Quer conhecer esses resultados da pesquisa ainda melhor?
Acompanhe este vídeo produzido pela revista Forbes:
Sua empresa já está automatizando tarefas?
Talvez você ainda não esteja precisando usar robôs para tomar decisões (na verdade, isso ainda é embrionário na maioria das empresas que se dedicam a essa tecnologia), mas e tarefas repetitivas, você já automatiza?
Emitir notas fiscais, preencher linhas em planilhas, criar listas de e-mails, classificar leads e clientes em ferramentas de CRM e automação de marketing são algumas das tarefas que podem ser feitas automaticamente, sem a necessidade de desperdiçar o tempo precioso de sua equipe.
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