Não adianta: a receita de bolo é uma falácia. Ter um negócio é não saber como vai ser o dia de amanhã e, por mais que você tente copiar o que aquele empreendedor famoso fez, seu resultado provavelmente será outro. Então, como administrar uma empresa sem a tal receita?
Neste post, você descobrirá como ser um bom CEO, diretor ou administrador, assim como Ben Horowitz. Nos baseamos em seu livro, O Lado Difícil das Situações Difíceis (The Hard Thing About Hard Things).
Vamos lá?

Quem é Ben Horowitz

Um dos resultados que você pode desejar aconteceu com Ben Horowitz em 2007. O empreendedor vendeu sua empresa, a Opsware, por nada menos do que US$ 1,6 bilhões! 🤑
Hoje, ele continua no mundo das startups, mas como um dos maiores investidores em tecnologia do mundo com sua investidora, a Andreessen Horowitz. Para você ter uma ideia, ele já deu aporte a negócios como Airbnb, Facebook, Pinterest e Twitter.
Com uma história assim, você já imagina o quanto ele entende de negócio. Foi por isso que começou a refletir sobre os livros de negócios que vemos por aí. O que Horowitz sentia era um incômodo. As grandes histórias de empreendedorismo nunca falavam sobre a parte realmente dura de montar uma empresa.

CEOs são diferentes entre si

Um dos grandes ensinamentos do livro é que CEOs são diferentes entre si. Os bons devem sempre ter a habilidade de tomar boas decisões, mesmo quando as opções não são as melhores.
Não existe aprender a ser CEO, você aprende sendo. Os bons conseguem amadurecer de forma inteligente durante a carreira, tomando decisões cada vez melhores.
banner-footer-blog-curso-produtividadeMas Horowitz acredita que existem dois tipos de CEOs: decisores e implementadores. O primeiro é aquele que define o caminho da organização, sua visão e estratégia. O segundo prefere focar nas questões práticas, gestão e performance do dia a dia.
Fundadores normalmente são decisores. Não ter um implementador no time pode causar a desorganização da empresa e ter só eles, por sua vez, pode levar a organização à estagnação. Por isso, os dois perfis são importantes.

Sobre as demissões

De certa forma, Ben avisa ao leitor que uma hora as coisas ficam complicadas. Em algum momento, você pode ter que demitir aquele cara que é seu amigo, mas não é mais interessante de manter na empresa.
Demissões são um ponto crítico. Entre 2003 e 2007, depois de um péssimo começo, a Opsware precisou realizar três demissões em massa. Mesmo assim, conseguiu dar a volta por cima.
É preciso ser rápido e justo. Segurar profissionais de baixo potencial na empresa ou que não estão indo de acordo com o esperado reduz a produtividade de todo o time e também prejudica a cultura da empresa.

Cuide dos recursos humanos

Conforme uma empresa vai crescendo, menos ela depende apenas de seus CEOs e fundadores. Assim, mais responsabilidade é passada para as pessoas contratadas.
Por isso, Horowitz afirma que é preciso cuidar dessas pessoas. Entender os objetivos delas, o que pensam sobre o negócio e o que as motiva. Só assim a organização pode crescer.
Ninguém pode falar para você qual tipo de talento deve contratar, mas todo CEO deve procurar por pessoas que queiram ver a empresa florescer. É um tipo de ambição que pensa no bem comum e não no particular.
Faz parte dessa linha um dos mandamentos do livro: faça sempre reuniões de 1 a 1, ou feedbacks. Nessas conversas, subordinados trocam informações com seus gerentes e vice versa: tudo para aliar necessidades e objetivos, com o foco em fazer a empresa prosperar.
Esse tipo de reunião também ajuda a manter longe do ambiente da organização as manobras políticas. Com promoções baseadas exclusivamente em méritos e de forma transparente, não existe brecha para dúvidas e fofocas.
Uma boa técnica de feedbacks é o chamado “shit sandwich”. Para cada tópico delicado de se tratar, tente sempre colocá-lo entre dois outros tópicos positivos. Executivos maduros tendem a encarar esta abordagem como ensaiada e não sincera, por isso ela funciona melhor com colaboradores mais juniores.

Cada dia é um dia

Empresas são como uma montanha russa, com seus altos e baixos. É trabalho do CEO manter a calma e a organização em qualquer um desses momentos.
Claro, deve haver uma mudança de comportamento que adapte as prioridades para o que está acontecendo agora. Mas seja durante tempos de paz ou caos, são as decisões de quem está à frente da empresa que contam. Tomando os caminhos certos, as chances de prosperar aumentam.
Bons CEOs não nascem assim, mas são formados com o tempo.

Não espere respostas prontas

Nunca espere que as coisas terão respostas prontas. É preciso lidar com seu lado emocional e racional, além de entender como seu negócio impacta a vida das pessoas (clientes, parceiros e colaboradores).
Entenda que você vai trabalhar muito, com pressões, estresse e desafios que à primeira vista parecem insuperáveis. Mas tenha sempre em mente que a recompensa é valiosa.
E se você é um CEO, gerente ou diretor e quer entender ainda mais sobre a área, vai gostar também do livro High Output Management, do famoso Andy Grove, ex-CEO da Intel.
Você inclusive encontra o resumo dessas obras na plataforma do 12 Minutos. São resumos que podem ser lidos em questão de minutos e possuem todo o cerne dos ensinamentos de centenas de obras de não-ficção.
Boa leitura!
* Esse artigo foi escrito pela equipe de conteúdo do 12Minutos, a plataforma que seleciona, lê e resume os mais importantes livros de não ficção, transformando-os em microbooks e audiobooks. Baixe agora o app na Play Store ou na App Store e bons aprendizados!

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